Palavras Mais que Soltas!
E esta pequena brincadeira de palavras é dedicada a todas as pessoas que, como eu e por vezes, apenas têm um cabelo a prender-lhes as palavras
Ah! Pudesse eu evitar estas letras e o faria tanto como a todas as outras em que já me leste!
Sim, é desta forma dramática -- mas com um secreto sentimento de humor -- que a utilizo para te dizer que apenas ajo com naturalidade ao escrevê-las.
Permito-me escrever o que quer que seja ou flua, pois apenas a tua condição prevalece: Algum dia me tivesses dito "Pára para parar", e assim acabariam estas e as futuras letras. Estampadas em tal intransponível muro de betão separador! Convertidas em grafitis de miúdos sem mais do que adolescência na cabeça... Espalmadas, espremidas sem verter sumo, mas sangue.
Sangue poético, claro está, mas quente(!), humano, sentido!
É verdade que me inspiras! Mas... que queres? É a verdade, porra!
E dizem os psicólogos que a mentira é estimulada por aqueles que não toleram a verdade! Muito bem!
Pois enquanto tolerares a verdade (aquela que te dou em pequenas porções ornamentadas por letras e laçarotes da linguagem), prescindirei da mentira (aquela em que nunca te diria que te não quero!).
Todos temos inconstâncias, mas esta regra está partida no que toca à aceitação da verdade no teu ser:
A tua personalidade enverga lindas indumentárias de inteligência tecidas!
São de princesa e coloridas; afagam o olhar que te entende.
Bem, tudo isto é brilhante e fabuloso, mas a esta hora fica tarde, tanto que já nem as doze badaladas soam, e os olhos pedem descanso.
Boa noite!
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